MODAL DUTOVIÁRIO

O modal dutoviário, também conhecido como transporte por dutos, é aquele que usa tubulações para movimentar diferentes tipos de carga. Essas tubulações incluem oleodutos, gasodutos, minerodutos, carbodutos e polidutos, que transportam coisas como óleos, gases, petróleo, minérios, carvão, água, e mais. Geralmente, esse tipo de transporte é usado para levar muita coisa por longas distâncias.


Os dutos podem ser embaixo da terra, à mostra em estações de abastecimento, suspensos no ar em terrenos difíceis, ou até debaixo d'água, como os que ficam no fundo do mar, muito usados para levar petróleo em plataformas marítimas.

Dutos Subterrâneos - fonte: Dreamstime

Duto submarino - fonte: Click Petróleo e Gás

No Brasil, a história do transporte dutoviário começou nos anos 30, quando foi criado o Conselho Nacional do Petróleo. Eles já estudavam ligar Santos a São Paulo por dutos entre 1926 e 1933. Em 1946, começou o projeto dos oleodutos que ligariam essas cidades, indo até Campinas. O primeiro duto foi construído na Bahia em 1942, ligando a Refinaria Experimental de Aratú ao porto de Santa Luzia.

Primeiro duto na Bahia- fonte: Canla 9020

Algumas empresas importantes no Brasil com dutos grandes são a Transpetro (da Petrobras), TAG (Transportadora Associada de Gás), NTS (Nova Transportadora do Sudeste) e GNA (Gás Natural Açu). Elas são bem importantes pra levar petróleo, derivados e gás natural, ajudando a energia do país.

Fonte: Brasilescola.uol.com.br

O plano nacional de logística e transporte espera que o transporte por dutos cresça de 3,6% para 5% até 2025. E o transporte de etanol no Brasil está mudando bastante, com projetos pra construir dutos e facilitar o transporte do produto. A Petrobras está liderando um projeto pra fazer um alcoolduto de mais de 1.000 km, investindo US$ 1,1 bilhão. E tem um consórcio de usinas fazendo o projeto Uniduto, que vai ligar o Centro-Oeste, interior de São Paulo e Baixada Santista, com investimentos de R$ 3 bilhões. A ideia é que transportar etanol por dutos reduza os custos em 20%, tornando o produto mais competitivo.

REFERÊNCIAS:

https://www.esteio.com.br,

https://www.logweb.com.br/,

https://www.todamateria.com.br/ e https://sucroenergetico.revistaopinioes.com.br/

Postado pelo Grupo Raposa