Carga Solta, Preço Certo: Como Funciona o Pricing LCL na Exportação

 O que significa LCL?

O termo LCL (Less Container Load) refere-se ao transporte de cargas que não ocupam um contêiner inteiro. Nessa modalidade, exportadores ou importadores com pouca carga podem compartilhar o espaço com outras empresas, o que permite reduzir os custos do frete marítimo.

O LCL permite que o pagamento seja feito proporcionalmente ao espaço utilizado no contêiner. Isso também beneficia transitários, agentes de carga e NVOCCs (empresas registradas que ajudam os transportadores a organizar o frete marítimo, mas não possuem nem operam embarcações), que podem contratar um contêiner completo e repassar o espaço em frações menores. Esse compartilhamento torna o transporte mais acessível, oferecendo uma opção econômica para pequenos embarques.

A responsabilidade compartilhada no embarque LCL


Outra questão importante quando se trata de transporte LCL é a responsabilidade dos embarcadores (donos das cargas) de minimizar as chances de atrasos ou outros problemas.

Para isso, é necessário o comprometimento com o cumprimento das obrigações legais, o envio correto dos documentos e garantir que as mercadorias sejam embaladas com segurança, além da contratação de seguro.

Problemas e atrasos podem aumentar os custos de envio. Para sua tranquilidade, todas essas informações podem ser esclarecidas junto à empresa transportadora.

A escolha do transporte marítimo LCL como estratégia de negócios


A escolha pelo LCL pode ser também estratégica ao negócio, de diferentes formas:

·       Enviar pequenos pedidos para clientes de locais diversos e de forma frequente;

·       Menos custo com exportação de pequenos produtos, pois, o frete varia de acordo com o tamanho da carga

·       Quando se quer manter níveis baixos de estoque e trabalhar somente com embarques menores de entrada e saída.

Consolidação de Pequenas Cargas

A consolidação de cargas consiste basicamente em alocar mercadorias pequenas para formar um único montante, para assim agilizar o armazenamento e transporte desses produtos. Essa consolidação pode ocorrer durante o processo de coleta, armazenagem ou na distribuição dos fretes.

Exemplificando a consolidação de pequenas cargas, é quando vários fornecedores enviam suas cargas dividindo o mesmo espaço de um contêiner ou armazém. Sendo assim, uma das vantagens da consolidação de produtos é a redução nos custos de frete e a melhoria na prestação de serviços ao cliente. Para consolidar cargas corretamente, é necessário averiguar com cautela quais produtos podem passar por este processo.

Por exemplo, medicamentos e produtos químicos não podem ser armazenados juntos, além disso, é necessário que as embalagens de todos os produtos estejam em perfeito estado e respeitando o máximo de volume permitido para o transporte.

Algumas das etapas desse processo são:


Recebimento do estoque: os operadores recebem a mercadoria de um ou mais fornecedores;

Armazenamento dos produtos:
a mercadoria é armazenada temporariamente até ter a quantidade de estoque necessária para consolidar a carga e fazer o envio;

Gerenciamento do produto: o estoque deve realizar os processos de pesagem, envasamento e embalagem;

Envio do pedido consolidado:
uma vez agrupados os pedidos em uma única unidade de transporte, a mercadoria é carregada em um veículo e enviada para seu destinatário.

Além desses processos com a mercadoria, o armazém fica responsável por desconsolidar a unidade de carga, ou seja, separar a mercadoria de cada fornecedor para que ocorra a entrega.

Como as empresas calculam o valor para enviar LCL?

As empresas costumam calcular o valor para enviar o LCL se baseando no volume da carga que é medido em metros cúbicos (m³), mas, se o peso bruto for maior, ele pode ser usado como base para o cálculo.

No LCL, vários fatores influenciam o preço, como a época do ano, o tipo de carga, empresas de transporte e consolidação. E entre esses, os principais são:

Peso e volume: o preço do LCL é calculado com base no maior volume entre o peso bruto (mercadoria + embalagem) e o peso em metros cúbicos (dimensões em m³).

Destino: o destino influencia o custo do frete, pois a distância entre eles impacta os custos de transporte.

Taxas Extras: pode incluir sobretaxa de combustível, de congestionamento, taxas portuárias, de transporte local, armazenagem, entre outro

Um exemplo de empresa que utiliza o LCL é a Chenda Cargo, que realiza todo o processo logístico, desde a origem até a entrega final. As etapas são:

Coleta de consolidação: que reúne cargas de diferentes clientes.

Transporte: leva o contêiner ao porto e o embarca.

Desconsolidação: no destino, faz separação das cargas de cada cliente.

Desembaraço e entrega: realiza o desembaraço aduaneiro das cargas e as entregas aos clientes.

LCL x FCL – Entenda as Diferenças!

E para finalizar, quando falamos em exportação marítima, é comum surgirem dúvidas sobre qual modalidade de transporte escolher: LCL ou FCL (Full Container Load). Para apresentar as diferenças de forma clara, preparamos uma comparação direta entre essas duas modalidades. Confira na tabela abaixo:


Critério
LCLFCL
Definição
Compartilha espaço no contêiner com outras cargas.

Contêiner exclusivo para uma única carga. 

Volume de Carga
Ideal para cargas pequenas.

Indicado para grandes volumes. 

Custo

Dividido entre clientes (mais acessível).

Custo fixo, independentemente da carga. 

Tempo de Trânsito

Pode ser maior devido à consolidação.

Geralmente mais rápido. 

Perfil de usuário


Pequenos exportadores ou remessas esporádicas.Grandes exportadores ou remessas regulares e volumosas.

 POSTADO PELO GRUPO SUÍÇA


 REFERÊNCIAS:

ALLINK NEUTRAL PROVIDER (Brasil) (ed.). LCL e FCL: Entenda as diferenças Disponível em: https://www.allink.com.br/pt/blog/lcl-e-fcl-entenda-as-diferencas-e-quando-escolher-cada-modalidade. Acesso em: 30 abr. 2025.

ALLINK. 5 erros que você pode estar cometendo no frete LCL. Disponível em: http://www.allink.com.br/pt/blog/5-erros-que-voce-pode-estar-cometendo-no-frete-lcl#. Acesso em: 30 abr. 2025.

CARPOLOG. Entenda o significado de FCL e LCL na exportação, além de suas características. Disponível em: https://carpolog.com.br/importacao-e-exportacao/entenda-o-significado-de-fcl-e-lcl-na-exportacao-alem-de-suas-caracteristicas/. Acesso em: 28 abr. 2025.

DHL. Os fatores que afetam os custos das tarifas de LCL. Disponível em: https://www.dhl.com/ao-pt/home/global-forwarding/centro-de-educacao-de-transporte-de-frete/os-fatores-que-afetam-os-custos-das-tarifas-de-lcl.html. Acesso em: 30 abr. 2025.

FAZCOMEX. FCL e LCL: qual a diferença. Disponível em: https://www.fazcomex.com.br/comex/fcl-e-lcl-qual-a-diferenca/. Acesso em: 28 abr. 2025.

KOMPORT. Frete internacional marítimo: conceito, tipos, taxas e modalidades de pagamento. Disponível em: <https://www.komport.com.br/frete-internacional-maritimo-conceito-tipos-taxas-e-modalidades-de-pagamento/>. Acesso em: 30 abr. 2025.

Less Than Container Load e modalidades de embarque. Disponível em: <https://tsl-log.com.br/less-than-container-load-e-modalidades-de-embarque/>. Acesso em: 30 abr. 2025.

MECALUX. Consolidação de cargas: agrupar envios para facilitar o transporte. 2023. Disponível em: https://www.mecalux.com.br/blog/consolidacao-carga. Acesso em: 29 abr. 2025.

NAVCARGO. Importação LCL: Saiba como evitar os erros mais comuns - NavCargo Logistics sua parceira em comércio exterior! Disponível em: <https://navcargo.com.br/erros-importacao-lcl/>. Acesso em: 30 abr. 2025.

SAVILOG. Peso Bruto X Peso Taxado no LCL. Disponível em: <https://savilog.com/peso-bruto-x-peso-taxado-no-lcl/>. Acesso em: 30 abr. 2025.

SERPA CHINA. FCL e LCL no Transporte Marítimo: qual a melhor escolha? Disponível em: https://serpachina.com/fcl-lcl/. Acesso em: 28 abr. 2025.

SHUMAN, M. LCL shipping: Meaning, cost & shipping rates. Disponível em: <https://www-freightos-com.translate.goog/freight-resources/what-is-lcl-shipping-the-complete-guide/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge>. Acesso em: 30 abr. 2025.

SINARA BUENO. Saiba mais sobre a diferença ente FCL e LCL: o que significa lcl?. O que significa LCL?. 2025. Disponível em: https://www.fazcomex.com.br/comex/fcl-e-lcl-qual-a-diferenca/. Acesso em: 30 abr. 2025.

SUPER USER. LCL – Carregamento de container menor. Disponível em: <https://www.brangex.com.br/pt-br/servicos/lcl-less-continer-load>. Acesso em: 30 abr. 2025.

TATAGIBA, Marcus Vinicius Franquine. Consolidação de cargas: o que é e como fazer? 2025. Disponível em: https://abracomex.org/consolidacao-de-cargas-o-que-e-e-como-fazer/. Acesso em: 29 abr. 2025.

Entre Portos e Papéis: Desvendando a Conferência de Documentos na Importação e Exportação

A conferência da documentação é uma etapa fundamental no processo de importação ou exportação, pois garante que todas as etapas legais, contratuais e operacionais sejam concluídas.

Alguns documentos são comuns a todos os tipos de modais utilizados nos transportes, já outros são específicos para determinado modal. Em relação ao modal marítimo, apenas o Conhecimento de Embarque ou “Bill of Lading” é exclusivo desse meio de transporte, porém, outros documentos também são essenciais, são eles:

Conhecimento de embarque (Bill of Lading – B/L): documento emitido pela transportadora, que comprova o recebimento da carga e as condições do transporte.

Fatura comercial (Commercial Invoice): descreve a mercadoria, valores e condições de venda.

Packing list: lista detalhada da carga (embalagem, volumes, pesos).

Certificado de origem: usado em acordos comerciais para redução de tarifas.

Declaração de exportação ou importação (DU-E/DUIMP): documento eletrônico da Receita Federal que formaliza a operação.

Autorização de embarque ou desembarque, conforme exigências específicas (ex: Anvisa, MAPA, Ibama).

Esses documentos são verificados tanto pelo agente de cargas quanto por autoridades alfandegárias, armadores e terminais portuários.

A conferência desses documentos ocorre em três etapas, Aduaneira, Comercial e Operacional.

A conferência documental Aduaneira é realizada pela Receita Federal do Brasil por meio do SISCOMEX. Nessa fase, é verificado se as informações da DU-E ou DUIMP correspondem aos demais documentos e pode envolver parametrização, dividida em canais (verde, amarelo, vermelho ou cinza, que determinam o grau de fiscalização. No canal verde, não é necessário mais nenhuma verificação adicional, o que permite a liberação da carga, no canal amarelo é feita a revisão da documentação, mas não é preciso fazer a verificação física, no canal vermelho a revisão é feita tanto na documentação quanto na carga, já no canal cinza é feita uma fiscalização mais rigorosa para verificar possíveis irregularidades graves.

A conferência comercial é realizada pelos despachantes aduaneiros, agentes de carga e operadores logísticos e é a etapa onde são confirmados os dados comerciais, como quantidades, valores, destino, navio, entre outras.

Na conferência operacional, os terminais e armadores alinham os dados com a movimentação da carga para garantir que ela será colocada no navio correto, com lacres e documentos certos.

Para que seja possível transportar cargas através de modais rodoviários, primeiro o responsável do veículo necessita estar com a documentação atualizada e com as informações corretas e recentes. Além disso os documentos são essenciais para a transportadora, pois garantem a segurança da carga.

Dessa maneira, são necessários cerca de 12 tipos de documentos diferentes, como:

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

A NF-e registra as vendas de mercadorias e serviços das empresas. Ela é armazenada digitalmente e emitida, além disso é necessário que tenha a validade jurídica e a assinatura digital do emitente. A nota fiscal deve conter informações sobre a carga, dados do vendedor, do cliente, dos produtos, impostos, entre outras.

Documento auxiliar de nota fiscal eletrônica (DANFE)

O DANFE é um documento que representa fisicamente a NF-e e comprove a entrega da mercadoria para o cliente. Além disso, é necessário que ele esteja acompanhado a carga, facilitando na busca das informações da mercadoria transportada.

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)

CT-e documenta os trabalhos prestados na área de transportes de mercadorias. Igual como a NF-e, ele é armazenado digitalmente, tem validade jurídica e assinatura digital do emissor da carga.

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)

O MDF-e precisa ser emitido pelas transportadoras para que haja a garantia de mais agilidade nos registros em lote de documentos fiscais, como o CT-e. Sendo dessa maneira um documento eletrônico que vincula os documentos fiscais.

Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-c)

Um documento que diz que a transportadora se torna responsável a qualquer dano causado por terceiros no transporte rodoviário de cargas. Dessa maneira, caso algum acidente ocorra, o transportador deverá ser indenizado.

Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DACTE)

O DACTE também é uma representação gráfica ou versão impressa do CT-e, assim como a DANFE em relação a NF-e, ele serve para facilitar o acesso das informações que estão localizadas no documento eletrônico e comprovar a existência do CT-e.

Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE)

Serve como comprovante da existência do MDF-e e facilita o acesso às informações contidas no documento eletrônico. Tem como o objetivo de auxiliar a fiscalização aduaneira.

Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT)

O CIOT é um código fornecido pelo sistema eletrônico da Agência Nacional de Transportes Terrestres, ele é dado quando é feito um cadastro para a realização de um serviço de transporte de cargas.

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)

Trata-se do registro obrigatório do veículo do proprietário. Comprovando que todas as obrigações legais relacionadas ao veículo estão atualizadas, oferecendo assim a autorização para transporte de carga.

Vale-pedágio obrigatório (VPO)

O VPO faz com que a empresa, transportadora ou embarcador seja responsável pelo pagamento da taxa do pedagio.

Protocolo de averbação de seguro de cargas

Este documento garante o ressarcimento da transportadora, caso ocorra algum prejuízo durante a viagem.

Romaneio

O romaneio funciona como um checklist utilizado pela transportadora para verificar os produtos no momento do embarque e do desembarque, facilitando o trabalho dos transportadores.

No modal ferroviário é essencial a conferência de documentos que garantem a legalidade, segurança e eficiência no transporte de cargas, assegurando assim, que as informações fiscais, logísticas e operacionais estejam correntes e de acordo com a legislação. Sendo assim, no transporte ferroviário de cargas é obrigatório a emissão de alguns documentos como:

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e): Documento fiscal que formaliza a prestação do serviço de transporte de cargas. O CT-e substitui diversos documentos em papel, como o Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas e a Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas.

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e): Documento que consolida informações de múltiplos CT-es em uma única viagem. A emissão do MDF-e é obrigatória para empresas que realizam transporte ferroviário de cargas.

Documento Auxiliar do CT-e (DACTE) e Documento Auxiliar do MDF-e (DAMDFE): Versões impressas dos respectivos documentos eletrônicos, que acompanham a carga durante o transporte e facilitam a fiscalização. Tais documentos são emitidos e armazenados de forma eletrônica, facilitando a fiscalização e o controle geral. A conferência documental no modal envolve diversos procedimentos, incluindo a checagem entre os dados dos documentos e carga física transportada juntamente com a confirmação da validação fiscal por meio de sistemas eletrônicos, como o portal da Receita Federal.

O modal ferroviário apresenta algumas particularidades que influenciam a conferência documental, entre elas:

  • Volume e Peso das Cargas;
  • Integração Multimodal;
  • Infraestrutura Específica.

É necessária uma conferência documental adequada para evitar penalidades, como multas, retenção de cargas e sanções legais. A documentação correta facilita o processo logístico, reduzindo atrasos e custos adicionais.

No transporte aéreo o AWB é o principal documento, ele funciona como um contrato entre a companhia aérea e o remetente, contendo detalhes sobre a carga, rota e condições de transporte. Ele contém informações importantes sobre a remessa, como a descrição da carga, o remetente, o destinatário, o aeroporto de origem e destino, entre outros detalhes.

Existem três tipos de AWB:

  • AWB
  • MAWB (Master Air Waybill)
  • HAWB (House Air Waybill)

O AWB é o conhecimento aéreo internacional que cobre uma determinada carga embarcada individualmente na aeronave, sendo emitido diretamente pela companhia aérea.

O MAWB (Master Air Waybill) é o conhecimento de embarque emitido pela companhia aérea para cargas consolidadas e/ou diretas. O MAWB representa o total de carga que foi recebida e/ou enviada pelo agente e entregue à companhia aérea para seguir com o embarque.

O HAWB (House Air Waybill) é emitido pelo agente de cargas, referente a uma carga que foi consolidada ou não. Geralmente existem vários houses para um único master. Contudo, devido a negociação do frete ter sido feita com o agente de cargas, não é raro que uma única carga possua MAWB e HAWB.

Erros Comuns na Conferência de Documentos:

Dados Divergentes Entre Documentos

Exemplo: O peso ou quantidade da carga no Invoice não bate com o que está no BL, AWB, CTe ou Nota Fiscal.

Causa: Falha de comunicação entre exportador, despachante e transportadora.

Falta de Assinaturas ou Endossos

Exemplo: BL sem endosso correto, impedindo a liberação da carga no porto.

Causa: Desatenção ou desconhecimento das regras do título de crédito.

Erros em Informações Aduaneiras

Exemplo: Código NCM incorreto ou descrição incompleta na Declaração de Importação.

Causa: Copiar informações de embarques passados sem atualizar para o caso atual.

Documentos Incompletos

Exemplo: Falta de certificado fitossanitário ou certificado de origem exigido pelo país de destino.

Causa: Não checar a lista completa de documentos exigidos pelo destino.

Prazo de Vencimento Expirado

Exemplo: Certificados vencidos ou BL com prazo expirado para apresentação.

Causa: Demora na tramitação documental ou no embarque.

Falhas na Descrição da Mercadoria

Exemplo: Descrição genérica como “produtos diversos” quando a Receita Federal exige detalhamento.

Causa: Pressa ou falta de conhecimento técnico.

Erro Fiscal

Exemplo: Nota Fiscal com CFOP incorreto ou sem destaque correto de impostos.

Causa: Falta de atenção do emissor da NF.

Como pode-se evitar esses erros?

Checklist Padrão

Sempre utilize uma lista de conferência adaptada ao modal e ao tipo de carga. Confirme campos como quantidade, peso, NCM, origem/destino, descrição e valores.

Treinamento da Equipe

Capacitar quem faz a conferência para entender não só o que conferir, mas por que cada campo importa.

Comunicação Clara

Manter alinhamento entre vendedor, comprador, despachante, transportadora e agente de carga. Evite “assumir” que o outro lado preencheu certo, sempre valide.

Uso de Sistemas Integrados

Sistemas de gestão (TMS, WMS, ERP) ajudam a automatizar a checagem de campos e evitar divergências.

Antecedência

Sempre organize a documentação com margem de tempo para corrigir erros antes do embarque ou desembaraço.

Revisão Dupla

Sempre que possível, tenha uma segunda pessoa revisando documentos críticos como BL, AWB e Declaração Aduaneira.

As empresas Schenker e NowPorts Brasil são agentes de carga que atuam principalmente nas operações de comércio exterior através dos multimodais de transporte. As organizações prestam o serviço de transporte internacional de mercadorias e suas devidas documentações. De origem alemã e mexicana respectivamente, elas atuam em escala global sendo a NowPorts uma startup mais desenvolvida em serviços digitais.
Como agentes de carga, as duas empresas são líderes em seus segmentos de mercado, onde desenvolvem a melhor forma de entregar a mercadoria até o destino. Uma das etapas mais importantes é a verificação da documentação, entre os principais que são o Bill of Landing (BL), Comprovante de Importação (CI), Declaração de Importação (DI), Commercial Invoice (CI) e o Packing List (PL).

O BL confirma o recebimento da carga e estabelece as condições de transporte, já o CI como o próprio nome diz, comprova a importação da carga, a DI serve como base para o despache aduaneiro de importação, o CI detalha a transação comercial com as informações necessárias para os órgãos competentes e o PL lista os itens que estão envolvidos na operação comercial, como características, pesagem e quantidade. Todos os documentos citados são necessários para o transporte internacional de mercadorias de forma adequada, dentro da legislação brasileira, onde devem ser registrados no Siscomex – plataforma do governo federal brasileiro destinado ao comércio internacional.


Tanto a Schenker, quanto a NowPorts em suas plataformas exibem para os usuários (sendo muitos deles possíveis clientes) “campus” de preenchimentos de dados, como informações pessoais e da organização, frequência no transporte de cargas, segmento e a localização das operações comerciais. Tendo acesso as informações necessárias os agentes iniciam as devidas tratativas para regularizar o processo comercial, sendo importante frisar que a responsabilidade legal pela documentação das transações continua a ser do importador/exportador.

Portanto, a exemplo das duas empresas especialistas em agenciamento de cargas citadas, o papel delas é importante para orientar e executar os processos aduaneiros, principalmente para organizações que estão executando as primeiras movimentações internacionais.

POSTADO PELO GRUPO CANADÁ



REFERÊNCIAS:

BRASIL. Apex-Brasil. Manual do Exportador. Disponível em: https://www.apexbrasil.com.br. Acesso em: 1 maio 2025.

BRASIL. Receita Federal do Brasil. Manual de Orientação do Contribuinte do MDF-e – Anexo II: Documento Auxiliar do MDF-e (DAMDFE). Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/portais-relacionados/sped/migracao/mdf-e/downloads/manuais/manual-de-orientacao-do-contribuinte-moc-damdfe/moc_mdfe_anexo-ii_damdfe_v3-00a.pdf. Acesso em: 1 maio 2025.

CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL (ICC). Incoterms® 2020. Disponível em: https://iccwbo.org/resources-for-business/incoterms-rules/incoterms-2020/. Acesso em: 1 maio 2025.

DB Schenker. Casos Reais e Soluções Logísticas. Disponível em: https://www.dbschenker.com/br-pt. Acesso em: 1 maio 2025.

NowPorts Brasil. Blog e Materiais Técnicos. Disponível em: https://blog.nowports.com/. Acesso em: 1 maio 2025.

Receita Federal do Brasil. Etapas do Despacho Aduaneiro de Importação. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-de-importacao. Acesso em: 02 maio 2025.

Receita Federal do Brasil. Parametrização. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/despacho-de-importacao/etapas-do-despacho-aduaneiro-de-importacao/parametricao. Acesso em: 02 maio 2025.

Receita Federal do Brsil. Modal Marítimo. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/procedimentos-preliminares/presenca-de-carga/modal-maritimo. Acesso em: 02 maio 2025.

SEBRAE. 5 erros que você não pode cometer no processo de importação. Comunidade SEBRAE, 10 Mar. 2022. Disponível em: https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/processo-de-importacao-5-erros-que-voce-nao-pode-cometer. Acesso em: 1 Mai. 2025.

TOTVS. Documentos de Transporte de Cargas: os 12 principais e as suas particularidades. 2024. Disponível em: https://www.totvs.com/blog/gestao-logistica/documentos-de-transporte-de-cargas/. Acesso em: 2 de mai. 2025

Wilsonsons. 8 dicas para evitar problemas no despacho aduaneiro. Wilson sons, 2 Mar. 2021. Disponível em: https://www.wilsonsons.com.br/pt-br/blog/despacho-aduaneiro-problemas/#:~:text=7.,qu%C3%ADmicos%20componentes%20de%20explosivos%20etc. Acesso em: 1 Mai. 2025.

Para onde está indo a logística? Até onde a inteligência artificial pode — ou deve — nos levar?

A Inteligência Artificial (IA) revolucionou a logística, permitindo otimizar processos como planejamento de rotas, gestão de estoque e previsão de demanda. A IA utiliza algoritmos de machine learning e análise de dados em tempo real para identificar padrões, prever problemas e tomar decisões mais precisas e ágeis. 

Aplicações da IA na Logística:

Planejamento de Rotas:

A IA otimiza as rotas de transporte, reduzindo custos, tempo de entrega e consumo de combustível. 

Gestão de Estoque:

A IA prevê a demanda de produtos com precisão, evitando excesso ou falta de estoque. 

Previsão de Demanda:

A IA analisa dados históricos e tendências de mercado para prever a demanda futura de produtos, auxiliando no planejamento da produção e no ajuste de estoques. 

Rastreamento de Estoque em Tempo Real:

A IA monitora o status de pedidos, rastreia mercadorias e compartilha informações precisas sobre a cadeia de suprimentos. 

Identificação de Gargalos:

A IA identifica problemas e gargalos logísticos em tempo real, permitindo uma abordagem preventiva para manter a fluidez das operações. 

Automatização de Tarefas:

A IA automatiza tarefas repetitivas e manuais, como a emissão de documentos, o recebimento de mercadorias e o embarque de produtos. 

Processamento de Linguagem Natural (PLN):

A IA utiliza a PLN para automatizar a interação com clientes por meio de chatbots e sistemas de suporte ao cliente. 

Experiência do Cliente:

A IA personaliza a experiência do cliente com sistemas de rastreamento de pedidos e entregas personalizadas, aumentando a satisfação do consumidor. 

Benefícios da IA na Logística:

Redução de Custos:

A otimização de processos, como o planejamento de rotas e a gestão de estoque, reduz os custos logísticos. 

Melhora na Eficiência:

A IA automatiza tarefas e otimiza processos, aumentando a eficiência das operações logísticas. 

Aumento da Produtividade:

A IA libera os funcionários de tarefas repetitivas, permitindo que eles se concentrem em atividades mais estratégicas. 

Melhora na Tomada de Decisão:

A IA fornece dados e insights precisos e em tempo real, permitindo que os gestores tomem decisões mais assertivas. 

Melhora na Experiência do Cliente:

A IA personaliza a experiência do cliente, aumentando a satisfação e a fidelização do cliente. 

Sustentabilidade:

A otimização de rotas e a redução de desperdícios contribuem para a sustentabilidade ambiental da logística. 

A IA é uma ferramenta poderosa que está transformando a logística, tornando-a mais eficiente, sustentável e lucrativa. As empresas que investem em IA estão melhor posicionadas para enfrentar os desafios do mercado e se destacar em um setor cada vez mais competitivo. 

EXEMPLOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA LOGÍSTICA

A inteligência artificial na logística é uma realidade nas grandes indústrias logísticas e muitos negócios já têm dado os primeiros passos rumo à nova tendência. Com gestões cada vez mais informatizadas, mesmo pequenos embarcadores e transportadoras podem aplicar uma gestão baseada em dados.

Contudo, antes de mais devemos destacar alguns pontos relacionados à inteligência artificial. Por exemplo, ela funciona através da centralização e armazenamento de dados, ou seja, não há grandes automações na entrega. Pelo menos até agora.

Ao centralizar e criar um banco de dados com métricas e indicativos úteis à indústria logística, o uso dessas informações é o que define o sucesso ou falha do uso Ias aplicadas à logística.

Felizmente, a inteligência artificial na logística se torna mais fácil conforme o seu negócio avança na transformação digital. Para deixar tudo mais claro, nós da Fretefy preparamos este artigo e trazemos tudo o que você precisa saber!

O que é inteligência artificial na logística?

A inteligência artificial na logística é uma tendência de mercado onde as empresas logísticas usam soluções digitais em prol de melhorias contínuas, seja na redução de custos, na celeridade de entregas em diferentes etapas ou na previsão de resultados.

Para entender melhor, deve-se destacar alguns pontos relacionados à transformação digital e à indústria, especialmente a Indústria 4.0 (também conhecida como Quarta Revolução Industrial).

A transformação digital é um fenômeno global que cria serviços baseados em soluções digitais. Muitas vezes, essas mudanças variam entre digitalização de processos à criação de Big Data, centros de processamento cruzado de informações.

Hoje, embora invisível, a transformação digital está presente em muitos negócios. Inclusive, ele é responsável pelo remarketing, estratégia onde empresas enviam anúncios personalizados quando você busca por um termo ou acessa uma página em específico.

Vale destacar que, segundo uma pesquisa da KPMG, as novas tecnologias como Internet of Things (IoT ou Internet das Coisas em tradução livre), RPA (Robotic Process Automation ou Automatização Robótica de Processos em tradução livre) e IA (Inteligência Artificial) devem ser os principais direcionadores da transformação dos negócios nos próximos três anos.

Em consequência direta da transformação digital, o fenômeno da Indústria 4.0 também justifica o surgimento e o uso da inteligência artificial na logística. Caso não conheça, esse novo movimento da indústria baseia-se na criação de processos mais digitais.

Isto é, ao invés de ter processos mais mecânicos, complexos e dependentes da mão de obra humana, a indústria busca rever a própria relação de trabalho e usa a transformação digital como um solucionador definitivo dessas tarefas.

Especialmente para embarcadores e transportadoras, a Indústria 4.0 resultou na logística 4.0, dando origem aos conceitos que servem como referência para novos processos, como a automatização de tarefas, a eficiência na entrega e a gestão coesa dos fretes a partir de metodologias ágeis, como o painel Kanban.

Para alcançar todos os objetivos da logística 4.0, as empresas devem digitalizar processos e recorrer às novas soluções digitais, como o Big Data, a IoT e, claro, a inteligência artificial.

Exemplos de inteligência artificial na logística

A inteligência artificial na logística tem muitos exemplos, como a automatização do sistema de tracking, o dock scheduling automatizado, a criação de um banco de dados com indicativos-chave de desempenho, entre outros muitos exemplos.

Hoje, o monitoramento de carga é um desafio, especialmente entre os pequenos e médios embarcadores, transportadoras e armazéns logísticos.

Isso porque os poucos funcionários limitam a própria produtividade para enviar mensagens, fazer ligações e buscar formas rápidas de acompanhamento do frete. Felizmente, o tracking é um dos principais beneficiários da inteligência artificial.

Na prática, um aplicativo, por exemplo, é ensinado a rastrear e acompanhar de forma automática uma carga, seja com caminhões próprios, frota terceirizada ou até agregada.

Indo além do rastreio, o próprio app pode ser informado com outras condições, como a notificação de proximidade e os imprevistos que aumentam o risco de atraso da mercadoria.

Do mesmo modo, o dock scheduling, também conhecido como agendamento de carga e descarga, torna-se mais produtivo a partir da inteligência artificial na logística. Na prática, você passa a ter um robô responsável por agendar e garantir agilidade nos processos de recebimento e expedição.

Ou seja, ao invés de contar com um profissional dedicado exclusivamente ao agendamento da fila, você tem um robô que organiza a fila do carregamento.

Outro bom exemplo da inteligência artificial aplicada à logística é a centralização da informação, que permite criar um banco de dados com métricas importantes à empresa.

Ao lidar com muitos processos diários e sem mão de obra robótica, inevitavelmente os indicativos financeiros e operacionais passam batido e deixam de guiar as futuras decisões do gestor de frotas.

Contudo, este cenário pode ser facilmente corrigido. Quando se implementa uma solução de inteligência artificial, dificilmente os dados se perdem após a conclusão da tarefa.

Pelo contrário, todas as informações úteis ficam armazenadas e podem ser consultadas posteriormente para guiar futuras decisões dos embarcadores, transportadoras e armazéns logísticos.

Vantagens de utilizar IA na logística

O uso da inteligência artificial na logística gera mudanças e, consequentemente, provoca vantagens operacionais aos embarcadores, transportadoras e armazéns logísticos.

Para entender melhor, veja abaixo os principais benefícios da IA na logística!

Diminui custos operacionais

Ao contrário da mão de obra humana, a inteligência artificial é exata e, uma vez bem configurada e implementada, não comete falhas. A partir disso, a redução nos custos operacionais é imediata.

Além da redução de falhas, a diminuição dos custos também é reflexo da gestão automatizada dos robôs, frequentemente baseada em MVP (Minimum Viable Product ou Produto Viável Mínimo em tradução literal).

Aumenta a eficiência operacional

Com mais recursos em caixa e menos tempo ocioso da sua frota, a inteligência artificial na logística permite aumentar a eficiência operacional, seja subindo a sua oferta ou tornando entregas mais ágeis. Em todos os casos, ambos os cenários são bem positivos.

Com fretes pontuais e melhorias contínuas, a melhora não se limita à percepção interna. Assim, parceiros e destinatários notam a evolução do seu serviço e têm uma experiência ainda mais positiva.


Como a robótica e a inteligência artificial impactam na logística

A robótica e a inteligência artificial são soluções codependentes e andam lado a lado na logística, gerando impactos positivos para pequenas, médias e grandes empresas. Porém, o impacto pode ser negativo ou positivo conforme o planejamento dos embarcadores, transportadoras e armazéns.

Por exemplo, considere-se o estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre maturidade digital de micro e pequenas empresas. Nele, consta-se que 66% das Micro e Pequenas Empresas estão nos níveis iniciais de maturidade digital.

Em um cenário assim, a empresa que decidir não investir em automatização e inteligência agora é ultrapassada pelos negócios que já iniciaram o processo de transformação digital.

Ou seja, na corrida por soluções menos custosas, ágeis e automatizadas, o negócio largaria nas últimas posições.

Por outro lado, o impacto pode ser positivo às empresas e proporcionar todas as vantagens listadas acima caso a busca por soluções digitais comece logo.

O futuro da logística com inteligência artificial

Fora os exemplos atuais da inteligência artificial na logística, o futuro reserva avanços mais significativos nos próximos anos. Na prática, acredita-se que todo o trâmite logístico, da retirada à entrega final, será automatizada.

Quem dita essas altas expectativas é a gigante varejista Amazon, do bilionário Jeff Bezos. Atualmente, o objetivo do ecommerce online está nas entregas de todas as mercadorias em, no máximo, trinta minutos.

Porém, como isso será possível? A partir de avanços para otimizar e aumentar a eficiência no recebimento, separação e expedição dos produtos graças ao uso de muitas soluções digitais combinadas, especialmente a inteligência artificial.

Os robôs baseados em inteligência artificial não se limitarão às soluções e ferramentas digitais. Pelo contrário, eles farão parte de caminhões e robôs que escanearão ruas, bairros e cidades inteiras, e, claro, farão entregas aos destinatários.

Há movimentos que indicam avanços que tornam essa realidade cada vez mais próxima. Por exemplo, em 2021 a Amazon comprou 1.000 caminhões guiados por robôs. Fora isso, desde 2019 a varejista tem investido em startups que prometem transportes autônomos.

Conclusão

A inteligência artificial na logística é um importante avanço, seja para embarcadores, transportadoras, armazéns, caminhoneiros e destinatários. Isso porque ela reduz custos e, ao mesmo tempo, torna a eficiência operacional ainda mais ágil.

Porém, por mais que pareça demandar um alto investimento, muitas soluções são simples e não dependem de uma infraestrutura do zero. Em muitos casos, a busca por medidas mais simples para dar os primeiros passos se justifica pelo ganho de produtividade.

Por exemplo, você pode dar os primeiros passos e utilizar soluções proporcionadas a partir da inteligência artificial aplicada ao seu negócio com o aplicativo de logística 4.0 da Fretefy.

Com ele, você centraliza diferentes tarefas e usa a tecnologia a favor da sua empresa.

 POSTADO PELO GRUPO FRANÇA



REFERÊNCIAS

Fretely, exemplos de inteligência artificial na logística,2024 https://www.fretefy.com.br/blog/inteligencia-artificial-na-logistica#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20intelig%C3%AAncia%20artificial,ou%20na%20previs%C3%A3o%20de%20resultados

 

 

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