Os maiores portos do mundo

  Xangai(China)

O maior porto do mundo está em Xangai e movimentou, em 2022, mais de 47 milhões de TEUs em tráfego (unidade equivalente a 1 contêiner de 20 pés).

                 

“Esse porto serve o Delta do Rio Yangtze, que é o maior centro económico da China e alberga a maior concentração de produção avançada, de acordo com a CCID Consulting”, explica Hofstatter.


Singapura (Ásia)

O segundo colocado no ranking movimenta mais de 37 milhões de TEUs em razão de sua localização, que permite a seu porto servir como o maior centro de transbordo do mundo. “As mercadorias produzidas em outros lugares da Ásia são descarregadas em navios maiores em Singapura e enviadas para a Europa, aproveitando a eficiência e a profundidade do porto”, afirma. 



Ningbo-Zhoushan(China)

O terceiro maior porto do mundo tem movimentação de 33,35 milhões de TEUs e serviu como alternativa ao porto de Xangai quando a cidade foi atingida pelos bloqueios da Covid-19. Além disso, a região ao redor é um importante polo industrial e comercial.


Shenzhen(china)

A área do porto, Delta do Rio das Pérolas, abrigou a primeira zona econômica especial da China, uma ilha onde o país poderia experimentar abertura econômica.

“É através do porto de Shenzhen que os produtos manufaturados chineses são despachados e iniciam a sua viagem para o resto do mundo”, conta Hofstatter. O porto movimentou 30,03 milhões de TEUs em 2022.



Referências: [5/4 20:00] ..: Referência: ORGAZ, Cristina J.. Porto de Xangai. 24/04/2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61196372. Acesso em: 05 abr. 2024.

Citação com autor incluído no texto: Orgaz (24/04/2022)

Citação com autor não incluído no texto: (ORGAZ, 24/04/2022)
[5/4 20:09] ..: Referência: FAVERIN, Victor. Principais portos do mundo. 06/01/2024. Disponível em: https://www.canalrural.com.br/economia/voce-sabe-quais-sao-os-10-maiores-portos-do-mundo-veja-a-lista/. Acesso em: 05 abr. 2024.

Citação com autor incluído no texto: Faverin (06/01/2024)

Citação com autor não incluído no texto: (FAVERIN, 06/01/2024)
[5/4 20:20] ..: Referência: VECTEEZY. Porto de singapura. Disponível em: https://pt.vecteezy.com/foto/2241144-porto-de-embarque-de-singapura. Acesso em: 05 abr. 2024.

Citação com autor incluído no texto: Vecteezy (2024)

Citação com autor não incluído no texto: (VECTEEZY, 2024)
[5/4 20:27] ..: Referência: CHAMBERS, Sam. Porto nogba (china). 09/08/2021. Disponível em: https://splash247.com/ningbo-and-shanghai-the-worlds-two-largest-ports-experience-unprecedented-congestion/. Acesso em: 05 abr. 2024.

Citação com autor incluído no texto: Chambers (09/08/2021)

Citação com autor não incluído no texto: (CHAMBERS, 09/08/2021)
[5/4 20:39] ..: Referências:Referência: CHINA.BRAZIL. Porto de Shenzhen. 05/01/2023. Disponível em: https://china2brazil.com.br/porto-de-shenzhen-registra-aumento-em-movimentacao-de-cargas-e-conteineres/. Acesso em: 05 abr. 2024.
Citação com autor incluído no texto: China.Brazil (05/01/2023)


Porto Seco

 Olá, leitores, como vão? Hoje vamos falar sobre:

Porto seco


Também conhecido como Estação Aduaneira do Interior (EADI), é uma área alfandegada de uso público localizada em uma zona secundária. Diferentemente dos portos principais e aeroportos, os portos secos estão situados fora dessas áreas e próximos a regiões comgrande quantidade de produtos a serem comercializados, tanto para importação quanto para exportação.


Localização e Função



Os portos secos são criados para simplificar as operações logísticas de importação e 
exportação. Eles servem como centros de transbordo de carga entre o mar e destinos interiores. Essas áreas alfandegadas permitem o desembaraço aduaneiro, armazenagem temporária e preparação de mercadorias para envio ao exterior.


Administração e Controle



A administração dos portos secos é realizada por empresas privadas. 
No entanto, o controle aduaneiro é de responsabilidade da Receita Federal do Brasil. A Receita Federal supervisiona todo o processo, desde a entrada das mercadorias no país até sua nacionalização e distribuição, bem como o embarque para o exterior.

Benefícios:

• Reduzem o fluxo de produtos nos portos e aeroportos brasileiros.

• Agilizam as etapas do processo de envio e recebimento de mercadorias.

• Diminuem os custos com armazenagem.

• Estão localizados próximos a importantes regiões produtoras e consumidoras, o que

ajuda a reduzir as despesas com deslocamento.

Funcionamento:

Para mercadorias importadas, os portos secos recebem as cargas ainda consolidadas.

Após a nacionalização, as mercadorias podem ser despachadas para uso imediato ou

trabalhar como entreposto aduaneiro.

No caso de produtos exportados, os portos secos preparam as mercadorias para envio ao

exterior, incluindo etiquetagem e marcação conforme as exigências do comprador.


Regimes de Operação



Além de trabalhar com entrepostagem e trânsito aduaneiro, os portos secos atuam com os 
seguintes regimes de operação:
Comum: O regime comum se refere ao processo padrão de importação, no qual a empresa deve pagar todos os impostos e tributos, como Imposto de Importação, IPI, PIS, COFINS e ICMS. É o método convencional de trazer bens estrangeiros para o país.
Suspensivo: A admissão temporária com suspensão total de tributos é um regime especial quepermite a importação temporária de mercadorias sem a necessidade de pagamento integral dos tributos aduaneiros. Os bens importados podem ser exibidos, utilizados ou mantidos no país por um período limitado, com a exigibilidade do pagamento de impostos suspensa durante esse período
Admissão temporária: Esse regime aduaneiro especial possibilita a importação temporária de bens estrangeiros com suspensão de impostos e tributos. É vantajoso para empresas que precisam trazer produtos ou equipamentos ao país por um período limitado, sem pagar ou pagando menos impostos. Após o uso temporário, os bens podem ser devolvidos ao fabricante ou exportados

     

       Postado pelo Grupo Canguru


Referências

BRASIL. Receita Federal. Suspensão total do pagamento de tributos: conceito.[Brasília]: Ministério da Economia, 05/07/2016. Disponível em:<https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/manuais/admissao-temporaria/topicos/suspensao-total-do-pagamento-de-tributos/conceito>. Acesso em:03/04/2023

Bueno, Sinara. "Admissão Temporária com Suspensão Total dos Tributos."1 Atualizado em 07 de fevereiro de 2024. Disponível em: Admissão Temporária com Suspensão Total dos tributos (fazcomex.com.br). Acesso em: 03/04/2023

BRASIL. RECEITA FEDERAL DO BRASIL. . Conceito Manual Simplificado de Admissão Temporária (Apósalterações da IN RFB nº 1.989/2020). 18 de novembro de 2022. Disponível em:https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/manuais/admissao-temporaria. Acesso em: 03 abr. 2024.

LINKMEX (Brasil). Área Restrita Admissão Temporária: quais as vantagens desse regime? 15 de maio de 2020. Disponível em: https://www.linkmex.com.br/blog/blog/o-que-e-o-regime-de-admissao-temporaria/. Acesso em: 03 abr. 2024.

Transporte de Produtos Perigosos

O QUE É?

O transporte de carga perigosa refere-se ao movimento de substâncias ou materiais que apresentam riscos à saúde humana, ao meio ambiente ou à segurança pública durante o seu transporte. Esses materiais são geralmente classificados como perigosos devido às suas propriedades químicas, físicas ou biológicas.

Existem várias categorias de carga perigosa, incluindo substâncias inflamáveis, explosivas, tóxicas, corrosivas, radioativas, entre outras. O transporte desses materiais requer precauções especiais para garantir a segurança de todos os envolvidos, bem como a proteção do meio ambiente.

Regulamentações governamentais e padrões internacionais são aplicados para garantir que o transporte de carga perigosa seja realizado de maneira segura e eficiente. Isso pode incluir requisitos específicos para embalagem, rotulagem, sinalização, treinamento de pessoal, documentação e escolha de rotas seguras. O descumprimento dessas regulamentações pode resultar em multas, penalidades e até mesmo acidentes graves.


Regulamentação e legislação

A partir de junho de 2023, entra em vigor a Resolução ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) nº 5.998/2022 que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos realizado em vias públicas no território nacional e nas anexas suas Instruções Complementares, sem prejuízo do disposto nas normas específicas de cada produto.

Compete à ANTT, nos termos da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, estabelecer padrões e normas técnicas complementares relativos às operações de transporte rodoviário de produtos perigosos, bem como determinar proibições de transporte de produtos perigosos específicos.

A regulamentação é atualizada periodicamente pela ANTT, baseia-se nas recomendações internacionais emanadas pelo Comitê de Peritos no Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, bem como no Acordo Europeu para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (ADR).

Transportadores que realizarem a atividade em apenas uma unidade da Federação (dentro de um estado) deverão seguir as regras de licenciamento ou autorização ambiental para o transporte de produtos perigosos. A Autorização Ambiental é um documento emitido pelo Ibama e obrigatório desde junho de 2012 para o exercício da atividade de transporte marítimo e de transporte interestadual de produtos perigosos. Regulado pela norma IN Ibama nº 5/2012.
Classificação de produtos perigosos

O transporte de cargas perigosas é uma atividade que exige extrema cautela e responsabilidade das empresas transportadoras. Nesse sentido, o conhecimento sobre o que é número ONU e sua correta aplicação é fundamental para garantir uma operação eficiente e segura.

O número ONU é um código de identificação estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ele é considerado uma das principais bases para a classificação e a identificação adequada de cargas perigosas.

Podemos definir o que é o número da ONU como um código de quatro dígitos atribuído a produtos químicos e substâncias perigosas. O objetivo dessa classificação é facilitar o transporte, o manuseio seguro e o cumprimento das regulamentações internacionais no transporte de cargas que oferecem riscos à vida e ao meio ambiente.

Essa identificação é obrigatória para veículos que transportam mais de 5kg de algum produto de natureza perigosa, como líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas e radioativas, entre outros.


A seguir as classificações:
  • Classe 1- Explosivos
São substâncias que podem ocasionar explosão em massa, sendo elas: dinamite, pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos entre outros. Os explosivos são controlados e fiscalizados pelo exército desde a sua fabricação até o transporte, devido ao perigo que eles apresentam para sociedade.
  • Classe 2- Gases
Os gases podem ser inflamáveis, asfixiantes, tóxicos, corrosivos e oxidantes.
  • Classe 3- Líquidos Inflamáveis
Os vapores inflamáveis causam a combustão, e são eles: gasolina, álcool, diesel, acetona, querosene entre outros.
  • Classe 4- Sólidos Inflamáveis
São substâncias sujeitas a combustão espontânea ou por atrito, sendo eles: parafina sólida, madeira, plástico, isopor entre outros.
  • Classe 5- Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
São substâncias que em contato com combustíveis ou outros materiais causam incêndio. É o caso da água oxigenada.
Classe 6- Substâncias Tóxicas e Infectantes

São substâncias que trazem danos sérios a saúde e microrganismos capazes de produzir doenças, como os cianetos, pesticidas, bactérias, vírus entre outros.
  • Classe 7- Material Radioativo
Quando excedem os valores especificados para radiação.
  • Classe 8- Substâncias Corrosivas
Em contato com outro produto podem causar corrosão, são elas: ácido sulfúrico, soda cáustica entre outros.
  • Classe 9- Substâncias e Artigos Perigosos Diversos
São aquelas substâncias que oferecem risco durante o transporte e não são abrangidos por nenhuma das outras classes, exemplos de produtos desta classe: óleos combustíveis, gelo seco, baterias de lítio e outros.


Modos de Transporte de Produtos Perigosos

Fonte: ABTLP

O transporte de produtos perigosos é uma atividade que requer cuidados especiais e é regulamentada por várias entidades. A regulamentação é atualizada periodicamente pela ANTT, tendo como base tanto as revisões
ocorridas nos normativos internacionais, quanto nas discussões com o setor regulado.

Veículos: O transporte de produtos perigosos deve ser realizado em veículos automotores ou elétricos classificados como “de carga” ou “misto”, conforme definições e prescrições específicas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Documentação: É necessário ter a CNH do motorista; documentação do veículo com as devidas licenças necessárias para o transporte de cargas perigosas; declaração de carga emitida pelo expedidor contendo a descrição completa do produto transportado.

Produtos Perigosos: São considerados produtos perigosos aqueles que representam risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública. Podem ser explosivos, inflamáveis, oxidantes, venenosos, infecciosos, radioativos, corrosivos ou poluentes.

Um exemplo de produto perigoso é o ácido sulfúrico, que é classificado como um material corrosivo. Aqui está um exemplo de como ele pode ser transportado:

Embalagem: O ácido sulfúrico deve ser armazenado em recipientes de plástico resistente a produtos químicos ou em tambores de aço inoxidável. A embalagem deve ser bem fechada e resistente a vazamentos.

Rotulagem: Os recipientes devem ser claramente rotulados com o nome do produto, a classificação de perigo (neste caso, corrosivo), e o número ONU (para o ácido sulfúrico, é ONU 1830).

Documentação: A documentação necessária para o transporte de ácido sulfúrico inclui a Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, que contém informações sobre os procedimentos a serem seguidos em caso de acidente, e a declaração do expedidor, que certifica que o produto está corretamente classificado, embalado, marcado e rotulado.

Veículo: O veículo utilizado para o transporte deve ser adequado para o transporte de produtos corrosivos e deve ser equipado com um kit de emergência adequado para o produto sendo transportado.

Motorista: O motorista deve ser treinado no transporte de produtos perigosos e deve ter uma cópia da Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte no veículo.

Fonte: Iusnatura

O que é a gestão de riscos?

A gestão de riscos é a prevenção de riscos e acidentes durante o transporte das cargas, prevenindo causar danos ao motorista, na carga e na população que esteja perto do acidente.

Desde a criação deste gerenciamento os índices de acidentes nas rodovias caíram drasticamente, sendo um grande ponto positivo para o transporte das cargas perigosas.


Para conseguir fazer um bom gerenciamento de riscos a empresa primeiramente deve identificar quais os problemas que sua carga está passando, dentre elas: roubos, extravio de produtos, problemas com o transporte/ veículo, atrasos na entrega entre outros. A partir disso, deve-se seguir algumas etapas para assim concluir o gerenciamento de risco.
  1. Identificar o potencial risco: Antes mesmo da carga perigosa sair da empresa, deve-se analisar os possíveis riscos.
  2. Avaliar o risco: Nesta etapa é necessário categorizar os riscos em “Maior urgência” e em “Menor urgência”, para agilizar o processo de solução do problema.
  3. Controle de risco e tomadas de decisão: É a etapa mais importante de todo o gerenciamento, sendo ela as decisões que devem ser tomadas de fato, elas devem agir o mais rápido possível.
Medir o resultado: O último passo é analisar “os porquês”, quais foram os danos, como transformar em lucro, como evitar para não voltar a acontecer, etc.


Vantagens e desvantagens:

As vantagens são predominantes, uma das principais vantagens é a otimização de tempo para tomar as decisões, redução de custos (tanto do transporte quanto com os seguros) e uma maior segurança no trajeto de entrega das mercadorias.

Já as desvantagens não são tão predominantes, porém são aparentes, como a falta de profissionais adequados e especializados na área, alto custo de contratação destes.

Fonte: Garbuio

Tecnologias e equipamentos de segurança

É fato que o transporte de produtos perigosos pode apresentar uma série de ameaças, que podem ser diminuídas a partir do gerenciamento de riscos.

Separamos, a seguir, algumas práticas para você aumentar a segurança no transporte de carga perigosa, confira.
  • EPI’s
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem ser usados por motoristas e também por quem vai fazer a carga e descarga do veículo.

Esses equipamentos devem ser usados de acordo com as indicações para as classes de material que será transportado.

Caso o motorista não esteja devidamente equipado, a empresa receberá uma multa. Mas, muito além da punição financeira, a segurança no transporte deve ser o fator decisivo para preservar a dos condutores de veículos tanto na operação quanto no trânsito.
  • Circulação limitada
As cargas perigosas não devem circular por regiões que possuem uma grande quantidade de pessoas, reservatórios de água ou reservas ecológicas.

Dessa forma, a transportadora deve comunicar aos órgãos fiscalizadores quais são as rotas que aquela carga vai fazer.

Aqui, ainda é preciso estar atento às leis municipais e estaduais, que podem variar conforme cada localidade e, por esse motivo, precisam ser igualmente cumpridas.
  • Sinalização
As cargas perigosas devem conter:
  1. painel de segurança, em posições adjacentes aos rótulos de risco;
  2. rótulos de risco nas laterais e nas extremidades dos equipamentos, indicando a intensidade do risco;
  3. número da ONU.
Todas as informações devem estar em um local de fácil visualização para tornar mais fácil a compreensão de que os produtos são perigosos.


Referências

MAXITRANS. Transporte de Cargas Perigosas: entenda como funciona. Entenda como funciona. 2020. Disponível em: https://maxitrans.com.br/blog/transporte-de-cargas-perigosas-como-funciona/. Acesso em: 28 mar. 2024.

RIO GRANDE DO SUL. ABTI. . NOVO REGULAMENTO PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. 2023. Disponível em: http://www.abti.org.br/informacao/noticias/3045-novo-regulamento-para- transporte-de-produtos-perigosos. Acesso em: 27 mar. 2024.

BRASIL. IBAMA. . Produtos perigosos para o transporte. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/quimicos-e-biologicos/petroleo- combustiveis-e-produtos-perigosos/produtos-perigosos-para-o-transporte. Acesso em: 28 mar. 2024.

Emiteaí. Equipe. O que é o número ONU?.2023.Equipe Emiteaí. Disponível em:https://emiteai.com.br/o-que-e-o-numero-onu/.Acesso em:08 set 23.

MAPLINK (São Paulo). O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas perigosas? 2019. Disponível em: https://maplink.global/blog/gerenciamento-risco-transporte-cargas- perigosas/#:~:text=O%20que%20é%20gerenciamento%20de%20risco%20no%20transporte%20de%20cargas%20perigosas%3F&text=O%20gerenciamento%20de%20risco%20no,reduzir%20seus%20impactos%2C%20caso%20aconteça m.. Acesso em: 28 mar. 2024

ACTIO GLOBAL (Minas Gerais). 5 vantagens e desvantagens da gestão de riscos. 2023. Disponível em: https://actiosoftware.com/2023/10/5-vantagens-e- desvantagens-da-gestao-de-riscos/#5_Vantagens_da_Gestao_de_Riscos. Acesso em: 28 mar. 2024.

GOV. Produtos Perigosos. Disponível em
: https://www.gov.br/antt/pt- br/assuntos/cargas/produtos-perigosos. Acesso em: 29 mar. 2024.

LATINO CARGAS. Transporte de cargas perigosas: tudo que você precisa saber! Disponível e
m: https://www.latinocargas.com/blog/transporte-de-cargas- perigosas-tudo-que-voce-precisa-saber. Acesso em: 29 mar. 2024.

SAC LOGÍSTICA. Transporte de produtos perigosos. Disponível em: https://saclogistica.com.br/transporte-de-produtos-perigosos/. Acesso em: 29 mar. 2024.

FERRANTE, Alexandre; HADDAD, Edson; GREIF, Sérgio. Métodos Informais para Identificação de Produtos Químicos nas Emergências. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/wp- content/uploads/sites/22/2013/12/metodos_inf_quimicos.pdf. Acesso em: 29 mar. 2024.

PORTAL LUBES. Entenda os símbolos no transporte de produtos perigosos. Disponível em: https://portallubes.com.br/2017/09/simbolos-no- transporte-de-produtos-perigosos/. Acesso em: 29 mar. 2024.

IUS NATURA. Sinalização no Transporte de Produtos Perigosos. Disponível em: https://iusnatura.com.br/sinalizacao-no-transporte-de-produtos-perigosos/. Acesso em: 29 mar. 2024.

OPENTECH, Redação. Como fazer o transporte de produtos perigosos com segurança. 2022. Disponível e
m: https://opentechgr.com.br/blog/transporte-de- produtos-perigosos/. Acesso em: 01 abr. 2024.

POSTADO PELO GRUPO LONTRA

Tipos de navios

Neste artigo iremos falar um pouco sobre os tipos de navios.



Navios para cargas vivas

Quando falamos de navios para cargas vivas, excluímos os de transporte de passageiros, pois nesse caso costuma se referir a embarcações que transportam animais.O mais comum é o transporte de bovinos e equinos, portanto o navio é equipado para ser uma espécie de curral, com espaço individual para cada animal. Possuem também rampas para que possam ser embarcadas e desembarcadas sem dificuldades.



 Navio de carga geral

Os navios de carga geral também são conhecidos Breakbulk. A principal característica deles é a capacidade de transporte de vários tipos de cargas, geralmente em pequenos lotes.

Normalmente o navio de carga geral tem entre quatro a cinco porões e, neles, é possível acondicionar sacos, caixas, contêineres, bobinas de papel, entre outros produtos. Para carregar e descarregar esse tipo de embarcação, é necessário o uso de guindastes.



Navio graneleiro

Como seu próprio nome entrega, o navio graneleiro é aquele que tem estrutura própria para o transporte de mercadorias a granel, como grãos de soja, milho, feijão, farelo de soja, açúcar, fertilizantes e etc.

Assim como os navios de carga, os graneleiros também possuem porões cobertos por grandes escotilhas hidráulicas. Nesses porões, os produtos a granel são armazenados sem a necessidade de contagem de unidades e nem de embalagens específicas.

Os navios graneleiros só podem atracar em terminais portuários específicos, estruturados para a carga e descarga desse tipo de mercadoria. Os terminais da Rocha são um exemplo disso.


 Navio tanque

O navio tanque é próprio para o transporte de granéis líquidos. Normalmente tem uma capacidade de 5 mil a 40 mil toneladas de substâncias líquidas, que são armazenadas em tanques.

Nesses navios, são movimentados desde produtos químicos industriais até cargas mais sensíveis, que exigem um padrão elevado de limpeza de tanques. Alguns exemplos são os óleos comestíveis, óleos vegetais e metanol.

Para conservar os líquidos transportados, o navio tanque pode conter sistemas de aquecimento ou resfriamento, que garantem a pureza e a integridade da carga.



Navio petroleiro 

O navio petroleiro também é conhecido como Crude Oil Tanker. Ele é uma espécie de navio tanque construído exclusivamente para transportar petróleo bruto e seus derivados, não podendo acondicionar outros tipos de líquidos. Um navio petroleiro pode ter diversos tamanhos, alcançando até 400 metros de comprimento. Sua capacidade de transporte é de mais de 400 mil toneladas. Ao contrário dos graneleiros, esse não possui escotilhas, mas sim várias tubulações interligadas e distribuídas à frente do convés principal. É por meio desses tubos que ocorre o carregamento e descarregamento do óleo. Além disso, outra característica desse tipo de navio é que ele tem um casco duplo para aumentar a segurança contra vazamentos e reduzir o risco ambiental.



Navio propaneiro

Os navios propaneiros são usados para transportar propano sob a forma de gás liquefeito. Nele, também podem ser transportados outros gases liquefeitos, como GPL, GNL, amônia, etileno, propileno, entre outros. São facilmente identificados ao olhar, pois possuem grandes tanques cilíndricos posicionados acima do convés principal.Devido à variedade de gases que pode carregar, essa embarcação pode contar com 4 tipos distintos de tanques:

Tanques independentes: que suportam o peso da carga de maneira integral;Tanques integrais: que já fazem parte da própria estrutura do navio;

Tanques de membrana: possuem paredes de fina espessura que são suportadas pela estrutura do próprio navio, podendo contrair e expandir livremente;

Tanques de semi membrana: possuem cantos arredondados, que evitam o contato do tanque com a estrutura do navio.



Navio frigorífico 

Esse tipo de navio também é chamado de Reefer e é projetado para carregar mercadorias que necessitam de refrigeração. Desse modo, possuem equipamentos de refrigeração muito robustos que ficam nos porões, juntamente com a carga.

As principais cargas transportadas nos navios frigoríficos são alimentos perecíveis, como carnes e frutas, que precisam ser conservadas em temperatura específica até chegarem em terra firme.



Navio porta-contêineres

Esse tipo de embarcação é destinado para o transporte de grandes contêineres de aço que são facilmente transferidos entre caminhões, trens e navios. Nesses contêineres, é possível acomodar qualquer tipo de mercadoria, como equipamentos eletrônicos, peças de roupas, móveis e automóveis.

Os porta-contêineres possuem diversos porões em formato cell guide, permitindo que os contêineres fiquem um sobre o outro e não se desloquem para o lado, o que garante estabilidade e segurança durante o transporte.

Já no convés, eles são fixados no tampão dos porões por twist-locker single. Os duplos são colocados sobre o contêiner para prender um ao outro. Também são usadas varas de aço para prender os contêineres que ficam na terceira altura no piso do convés e, assim, evitar a rolagem. Para acondicionar ou descarregar a carga no navio, é necessário o uso de guindastes especializados ou com acessórios adicionais.


 Navio porta-veículos ou Ro-Ro

Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios Roll on-Roll off (em português, “Rolar para dentro-Rolar para fora”). Eles podem carregar qualquer mercadoria que embarca e desembarca sobre rodas, seja pelas próprias rodas ou com o auxílio de equipamento específico para essa finalidade. Em sua estrutura, o navio possui um espaço completamente fechado que funciona como um estacionamento com várias rampas internas. Nele, as cargas são amarradas com cabo de aço para ficarem firmes e não ocorre nenhuma avaria. É muito comum que os navios Ro-Ro transportem veículos como caminhões, carros e ônibus.


 Navios para cargas projetos

Para o transporte de cargas projetos, como peças de metal, chapas e bobinas de aço é preciso o uso de navios especiais. O navio Ro-Ro é um dos que pode ser utilizado para esse tipo de mercadoria, principalmente se a carga for rolante. No entanto, outros navios também são utilizados, como os breakbulk, especializados em carga solta, e porta-contêineres, que transporta equipamentos especiais.

Mais importante do que a escolha do navio é o cuidado aplicado na movimentação, armazenagem e manuseio das cargas. Isso é essencial para evitar avarias durante o transporte.



Postado pelo grupo LHAMA

Referências

BENTO MUNHOZ (Rio Grande) (org.). Quais são os principais tipos de navios de carga? 2023. Disponível em: https://www.rochalog.com.br/principais-tipos-de-navios-de-carga/. Acesso em: 28 mar. 2024.


Porto Verde

O Porto Verde é um novo conceito que visa valorizar o ambiente portuário como um todo, para que seja considerado como tal, é importante conhecer muito mais do que só a legislação de proteção ambiental, a atividade portuária tem um potencial poluidor enorme se tornando imprescindível a gestão ecologicamente adequada dos portos. 


Para o Porto Verde a regulamentação ambiental portuária segue princípios universais e são elas: 

Desenvolvimento sustentável: é considerado o equilíbrio entre natureza econômica, social, cultural e ambiental, levando em consideração as necessidades atuais sem prejudicar as próximas gerações.

Precaução: se baseia no fundamento de que não deve ser desculpa a falta de certeza científica para a não adoção de medidas eficientes que impeçam a degradação do meio ambiente.

Prevenção: como já diz visa prevenir, eliminar ou diminuir os possíveis danos ambientais com base no nexo causal.

Poluidor-pagador: o poluidor arca com os custos das medidas que serão adotadas para a qualidade ambiental e não deve se afastar da prevenção, o poluidor é obrigado a corrigir ou recuperar o ambiente degradado.

Cooperação: leva em consideração o pressuposto de prioridade na cooperação do poder público e da sociedade na solução de problemas envolvendo o meio ambiente.

Publicidade: estabelecem a divulgação oficial do ato administrativo para conhecimento público.








No Brasil existem algumas iniciativas. Em 2015, a Fundação Vanzolini e o Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária (CILIP), da USP, desenvolveram o primeiro referencial técnico do Brasil para infraestrutura portuária, o AQUA-Portos. O projeto terminal da Itaoca Offshore, a ser construído no município de Itapemirim, no litoral sul do Espírito Santo, foi o primeiro a ser avaliado e a receber a certificação.

Segundo o Prof. Doutor Newton Narciso Pereira, da Universidade Federal Fluminense (UFF), "além de ser um elo integrador logístico, os portos brasileiros podem ser mais produtivos, mais eficientes, geradores de valor e de desenvolvimento regional e, por quê não, sustentáveis.".

Pereira afirma que a gestão ambiental de portos contempla o uso de energia renovável, substituição modal, construção sustentável e reaproveitamento dos recursos oriundos da operação portuária de forma mais eficaz.

Para valorizar os recursos naturais é necessário inserir diversos dispositivos de atendimento as conformidades ambientais na área do porto. Para sua eficiência e eficácia são necessários elementos precisos, além de ser importantes, também geram custos ambientais que devem ser incorporados ao custo da atividade.

Como forma de se adequar ao Porto Verde é necessário que os portos e terminais possuam um Setor de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho - SGA (portaria SEP nº 104/2009). Mesmo instalações hidroviárias que não constam na portaria tem responsabilidade de implementar um Sistema Integrado de Gestão Ambiental que inclua ações de proteção ao meio ambiente, segurança e saúde ocupacional.

Postado pelo Grupo Pavão.

Principais equipamentos de movimentação de carga (Em armazéns e nos portos)

Hoje falaremos sobre os principais equipamentos de movimentação de cargas em Armazéns e nos portos.

 

Todos já sabem a imensidão de cargas que são movimentadas através dos portos, mas, já pararam para pensar nos equipamentos que movimentam essas cargas?

 

Segundo os dados da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquáticos), os portos brasileiros movimentaram 1.186.434.015 toneladas de cargas entre Janeiro e Novembro de 2023.

 

Diante desse volume é perceptível a importância dos equipamentos que movimentam essas cargas, quais são responsáveis pela otimização no tempo e segurança na execução. Lembrando que, se faz necessário acompanhar a evolução tecnológica e, sempre em conjunto com a responsabilidade com o meio ambiente.


Coso Shiping

O que é Armazém? De forma bem simplória, é um grande espaço físico onde estoca-se (armazena) matérias-primas, produtos semiacabados e/ou produtos finais.

 

Imagem interna de um armazém

Abaixo, listaremos os principais equipamentos utilizados para movimentação portuária e nos armazéns:

 

Guindastes de pórticos (Transtainer): Fundamental para a movimentação em distâncias consideráveis dos contêineres, esse equipamento possui diversas características e vários modelos, fazendo com que atenda a várias necessidades e seja um equipamento indispensável. Tem guindaste sobre trilhos (movimentação limitada), tem guindastes sobre rodas (livre movimentação), tem guindaste com viga única (transportam cargas mais leves), tem guindastes com vigas duplas (para transportar cargas com mais peso), tem guindastes ajustáveis (ideais para ambientes internos, como armazéns, por exemplo). 

Guindaste de viga dupla sobre trilhos



Guindastes viga dupla sobre rodas

Empilhadeiras: Indispensável em qualquer segmento quando se fala de transporte de cargas, no setor portuário e nos armazéns, a empilhadeira também está presente, possui vários tamanhos e capacidades de cargas, as mais comuns no ambiente portuário são as capazes de transportar contêineres. Mas, dentro dos armazéns, encontramos os modelos mais comuns, atendendo sempre a necessidade dos materiais armazenados no local.

Empilhadeira Portuária


Reach Starckers: Podemos falar que é uma empilhadeira evoluída, desenvolvido exclusivamente para movimentar contêineres em uma curta distância com agilidade na velocidade e na organização de fileiras.


Reach Stacker


Pontes rolantes: Facilita a movimentação interna, a utilização desses equipamentos diminui o esforço humano no manuseio dos materiais e proporciona agilidade e segurança nos processos que envolvem carregamento e descarregamento de grandes cargas.



Ponte rolante


 

Referências

CROSSERMAQ, Redação. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA OPERAÇÃO PORTUÁRIA. Disponível em: https://crossermaq.com.br/blog/principais-equipamentos-para-operacao-portuaria/. Acesso em: 31 mar. 2024.

NAPOLI, Eric. Setor portuário movimentou 1,18 bi de toneladas até novembro de 2023. 2024. Disponível em: https://www.poder360.com.br/infraestrutura/setor-portuario-movimentou-118-bi-de-toneladas-ate-novembro-de-2023/#:~:text=A%20expectativa%20do%20Minist%C3%A9rio%20de,movimentadas%201.219.388.435%20de%20toneladas.. Acesso em: 31 mar. 2024.

(China). Os diferentes tipos de guindastes de pórtico e seus usos. 2023. Disponível em: https://www.hndfcrane.com/pt/posts/the-different-types-of-gantry-cranes-and-their-uses/#:~:text=Guindastes%20de%20p%C3%B3rtico%20treli%C3%A7ados,-Os%20guindastes%20de&text=Os%20guindastes%20de%20p%C3%B3rtico%20de%20viga%20%C3%BAnica%20s%C3%A3o%20normalmente%20usados,sider%C3%BArgicas%20e%20outras%20ind%C3%BAstrias%20pesadas.. Acesso em: 31 mar. 2024.

(Brasil). O que é uma ponte rolante e como funciona? 2020. Disponível em: https://www.kistlermorse.com.br/post/o-que-%C3%A9-uma-ponte-rolante-e-como-funciona. Acesso em: 31 mar. 2024.



Publicado por Grupo Coruja

DESTAQUE

Até Breve!

Queridos alunos, leitores, seguidores e parceiros do nosso querido Blogisticando... Depois de muitas sextas-feiras animadas, domingos criat...

MAIS POPULARES