Escolher o termo incorreto pode significar custos ocultos, atrasos na entrega e até mesmo disputas comerciais.
Mas afinal, como os Incoterms realmente impactam o dia a dia das operações?
Mas afinal, como os Incoterms realmente impactam o dia a dia das operações?
Vamos desvendar esse mistério com exemplos práticos de empresas como Schenker e NowPorts Brasil, mostrando como a escolha certa otimiza o frete e o planejamento logístico.
Como os Incoterms Afetam Custo, Risco e Logística?
Os Incoterms definem quem paga o frete, quem assume os riscos (perdas, avarias, atrasos), em que momento a responsabilidade é transferida
EXW: Na fábrica do vendedor. O comprador assume todos os custos e riscos desde a retirada do produto.
Impacto: Se o comprador não tiver expertise em logística internacional, pode enfrentar custos inesperados com transporte interno, taxas portuárias e documentação.
Caso NowPorts Brasil: Uma empresa brasileira que exportava máquinas agrícolas sob EXW enfrentou atrasos porque o comprador chinês não havia contratado um despachante eficiente. Resultado? Multas por demurrage (sobrestadia de contêineres) no porto.
Impacto: Mais equilíbrio de responsabilidades. Ideal para quem quer controle sobre o frete marítimo.
Caso Schenker: Um exportador de café usou FOB para garantir que o comprador (EUA) contratasse a entrega (já com taxas pré-negociadas), reduzindo surpresas no pricing.
CIF: Vendedor paga frete e seguro até o destino. Parece vantajoso para o comprador, mas o risco ainda é transferido no porto de origem.
Impacto: Se houver avaria durante o transporte, o comprador precisa acionar o seguro do vendedor – um processo burocrático.
Caso NowPorts: Um importador de aço da Alemanha optou por CIF, mas enfrentou problemas porque o seguro contratado pelo vendedor não cobria danos por umidade.
Impacto: Mais previsibilidade para o comprador, mas o vendedor precisa dominar a logística internacional.
Caso Schenker: Uma multinacional de eletrônicos usa DAP para vender à América Latina, garantindo que os produtos cheguem aos CDs regionais sem complicações para o cliente.
· Para exportadores iniciantes: FOB ou FAS (menos responsabilidades logísticas).
· Para quem busca controle total: DDP (Delivered Duty Paid) o vendedor assume acima de tudo todas as responsabilidades e riscos do transporte, desde a origem até o endereço de destino estipulado pelo comprador. Mas exige expertise em taxas e impostos do destino.
· Para evitar riscos no transporte: CIP (Carriage and Insurance Paid To) é uma das normas que regulam pontos do comércio internacional e determina que o fornecedor de um produto internacional deve realizar o pagamento do frete principal e do seguro.
A Schenker e a NowPorts Brasil reforçam que a escolha do Incoterm deve considerar:
Entender os Incoterms vai além do contrato, é sobre evitar custos ocultos, reduzir riscos e garantir eficiência na cadeia global.
Como os Incoterms Afetam Custo, Risco e Logística?
Os Incoterms definem quem paga o frete, quem assume os riscos (perdas, avarias, atrasos), em que momento a responsabilidade é transferida
EXW (Ex Works) vs. FOB (Free On Board)
EXW: Na fábrica do vendedor. O comprador assume todos os custos e riscos desde a retirada do produto.
Impacto: Se o comprador não tiver expertise em logística internacional, pode enfrentar custos inesperados com transporte interno, taxas portuárias e documentação.
Caso NowPorts Brasil: Uma empresa brasileira que exportava máquinas agrícolas sob EXW enfrentou atrasos porque o comprador chinês não havia contratado um despachante eficiente. Resultado? Multas por demurrage (sobrestadia de contêineres) no porto.
FOB: Porto de origem. O vendedor cuida do transporte até o navio, e o comprador assume os custos e riscos a partir dali.
Impacto: Mais equilíbrio de responsabilidades. Ideal para quem quer controle sobre o frete marítimo.
Caso Schenker: Um exportador de café usou FOB para garantir que o comprador (EUA) contratasse a entrega (já com taxas pré-negociadas), reduzindo surpresas no pricing.
CIF (Cost, Insurance & Freight) vs. DAP (Delivered At Place)
CIF: Vendedor paga frete e seguro até o destino. Parece vantajoso para o comprador, mas o risco ainda é transferido no porto de origem.
Impacto: Se houver avaria durante o transporte, o comprador precisa acionar o seguro do vendedor – um processo burocrático.
Caso NowPorts: Um importador de aço da Alemanha optou por CIF, mas enfrentou problemas porque o seguro contratado pelo vendedor não cobria danos por umidade.
DAP: Entrega no local combinado, sem descarga. O vendedor assume quase todos os custos e riscos até o destino.
Impacto: Mais previsibilidade para o comprador, mas o vendedor precisa dominar a logística internacional.
Caso Schenker: Uma multinacional de eletrônicos usa DAP para vender à América Latina, garantindo que os produtos cheguem aos CDs regionais sem complicações para o cliente.
Qual o Melhor Incoterm para o Seu Negócio?
· Para exportadores iniciantes: FOB ou FAS (menos responsabilidades logísticas).
· Para quem busca controle total: DDP (Delivered Duty Paid) o vendedor assume acima de tudo todas as responsabilidades e riscos do transporte, desde a origem até o endereço de destino estipulado pelo comprador. Mas exige expertise em taxas e impostos do destino.
· Para evitar riscos no transporte: CIP (Carriage and Insurance Paid To) é uma das normas que regulam pontos do comércio internacional e determina que o fornecedor de um produto internacional deve realizar o pagamento do frete principal e do seguro.
A Schenker e a NowPorts Brasil reforçam que a escolha do Incoterm deve considerar:
- Estrutura logística do comprador/vendedor
- Tipo de mercadoria (perecível, frágil, high-value)
- Regulamentos do país de destino
Entender os Incoterms vai além do contrato, é sobre evitar custos ocultos, reduzir riscos e garantir eficiência na cadeia global.
Com exemplos reais e uma escolha alinhada ao seu modelo de negócios, é possível transformar esse "quebra-cabeça" em vantagem competitiva.
Conheça os Incoterms que regulam contratos no comércio internacional. https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-os-incoterms-que-regulam-contratos-no-comercio-internacional,84b1a6273d716810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=Os%20Incoterms%20servem%20para%20regulamentar,%C3%A0s%20opera%C3%A7%C3%B5es%20do%20com%C3%A9rcio%20internacional.&text=Ningu%C3%A9m%20duvida%20que%20o%20com%C3%A9rcio%20internacional%20%C3%A9%20um%20processo%20bastante%20complexo.
INCOTERMS de Transporte: O Guia Completo https://guidedimports-com.translate.goog/blog/what-are-incoterms-chart/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=wa
INCOTERM DDP | Entenda mais sobre o que é. https://www.fazcomex.com.br/incoterms/incoterm-ddp/
INCOTERM CIP: entenda o que é e quais são suas características. https://www.remessaonline.com.br/blog/incoterm-cip/
REFERÊNCIAS
Conheça os Incoterms que regulam contratos no comércio internacional. https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-os-incoterms-que-regulam-contratos-no-comercio-internacional,84b1a6273d716810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=Os%20Incoterms%20servem%20para%20regulamentar,%C3%A0s%20opera%C3%A7%C3%B5es%20do%20com%C3%A9rcio%20internacional.&text=Ningu%C3%A9m%20duvida%20que%20o%20com%C3%A9rcio%20internacional%20%C3%A9%20um%20processo%20bastante%20complexo.
INCOTERMS de Transporte: O Guia Completo https://guidedimports-com.translate.goog/blog/what-are-incoterms-chart/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=wa
INCOTERM DDP | Entenda mais sobre o que é. https://www.fazcomex.com.br/incoterms/incoterm-ddp/
INCOTERM CIP: entenda o que é e quais são suas características. https://www.remessaonline.com.br/blog/incoterm-cip/
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