O post de hoje irá responder: como funciona a logística reversa de eletro-eletrônicos?
Para começo o que seria Logística Reversa?
Logística Reversa Pós Consumo nada mais é do que possibilitar que o consumidor possa descartar um produto após o fim de sua vida útil, para que ele possa retornar ao processo produtivo, ser reciclado ou ter a destinação ambientalmente correta. É necessário realizar a Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos, Embalagens, Remédios, Lâmpadas , Pilhas e Baterias.
Produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico são todos aqueles cujo funcionamento depende do uso de correntes elétricas com tensão nominal não superior a 240 volts.
Ao final de sua vida útil, tornam-se resíduos que devem ser gerenciados de forma ambientalmente adequada.
Sendo assim, a legislação estabeleceu mecanismos para que o consumidor possa efetuar a devolução destes produtos para que o setor empresarial se encarregue de seu gerenciamento desde o descarte, até a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros.
O gerenciamento inadequado de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos pode causar a contaminação do solo e da água com metais pesados, a depender da composição destes equipamentos.
Além disso, se manipulados de forma inadequada, podem causar incêndios, intoxicações ou outros danos à saúde da população e ao meio ambiente.
O sistema funciona de acordo com as seguintes etapas:
1. Descarte pelo consumidor dos produtos eletroeletrônicos, em pontos de recebimento;
2. Recebimento e armazenamento adequado;
3. Transporte dos produtos eletroeletrônicos dos pontos de recebimento até pontos de consolidação ou destinação final ambientalmente adequada (reutilização, reciclagem, recuperação ou disposição final ambientalmente adequada);
4. Tratamento dos resíduos;
5. Disposição final dos rejeitos em aterros.
Segundo a legislação brasileira, por meio da resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), determina que os fabricantes devem inserir, na rotulagem dos produtos, informações sobre o perigo do descarte incorreto das pilhas e baterias automotivas e de celular no lixo comum.
Mas afinal, como deve ser o descarte? Confira abaixo o modo correto de se livrar pilhas, baterias e até remédios velhos:
Pilhas e baterias
O descarte adequado das pilhas são de responsabilidade dos fabricantes ou das empresas distribuidoras. O mesmo vale para as baterias que devem ser entregues às lojas que comercializam ou às assistências técnicas autorizadas para que eles entreguem aos fabricantes.
Remédios
Primeiro, nada de descartar medicamentos ou seringas no lixo comum. Isso porque os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar algumas substâncias dos medicamentos, que acabam contaminando o meio ambiente, podendo, assim causar danos aos seres vivos que nele habitam.
Para facilitar o descarte consciente, em 2009 a Anvisa autorizou a participação de farmácias e drogarias em programas voluntários de descarte correto de medicamentos, assim como suas embalagens e de objetos perfurocortantes usados para ministrá-los. Verifique se as farmácias da sua região participam de alguma iniciativa e, caso positivo, peça orientação de como você deve proceder. Além disso, em algumas cidades, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) recebem medicamentos para descarte.
Somente por meio da logística reversa, realizada pela cadeia de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, além de políticas públicas ambientais mais eficientes e com a educação ambiental da população, será possível reverter os índices altíssimos de descarte incorreto de resíduos eletrônicos em todo o mundo.
Postado pelo Grupo LHAMA
Referências
Sinir+. Eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico: logística reversa. Logística Reversa. Disponível em: https://sinir.gov.br/perfis/logistica-reversa/logistica-reversa/eletroeletronicos/. Acesso em: 01 maio 2024
JUNHO verde: Saiba como descartar pilhas, baterias e remédios corretamente. Saiba como descartar pilhas, baterias e remédios corretamente. 2021. Disponível em: https://junhoverde.eco.br. Acesso em: 02 maio 2024.
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